RENDA FIXA, O QUE EVITAR

Análise para o 2º trimestre de 2025



Com a taxa Selic em tendência de queda e o cenário econômico mais instável, alguns investimentos em renda fixa podem parecer atraentes, mas, na prática, deixam a desejar. Para o segundo trimestre de 2025, o alerta é claro: é preciso mais atenção na escolha dos produtos.

Quais investimentos evitar?

  • Poupança: Continua sendo uma opção ruim. A queda da Selic reduz ainda mais a já baixa rentabilidade da caderneta, que perde para a inflação e outros produtos conservadores.
  • CDBs de grandes bancos: Muitos oferecem taxas baixas, inferiores à média do mercado. É melhor procurar CDBs de bancos menores (com proteção do FGC), que oferecem remunerações mais interessantes.
  • Títulos públicos atrelados à Selic (Tesouro Selic): Embora ainda seguros, neste momento eles podem perder atratividade frente a outros investimentos de renda fixa que oferecem retornos prefixados ou atrelados à inflação, já que a Selic vem caindo.
  • Fundos de renda fixa com altas taxas de administração: Com a Selic mais baixa, taxas de administração elevadas corroem boa parte da rentabilidade. É essencial escolher fundos com custos mais baixos.

O que priorizar?
O foco deve ser na diversificação e na busca por melhores oportunidades dentro da renda fixa: CDBs de bancos médios, LCIs e LCAs isentas de IR, e alguns títulos prefixados ou IPCA+ para quem pensa no médio e longo prazo.

Em resumo, 2025 exige mais critério para quem busca segurança e bons retornos: nem todo investimento conservador é sinônimo de ganho real.