O termo ETF vem do inglês Exchange-Traded Fund. Esses fundos, em sua maioria, apresentam gestão passiva e buscam replicar índices de mercado, como o Ibovespa, o S&P 500 (índice da bolsa americana), o IFIX (índice de fundo imobiliário da B3) e também índices globais.
Os ETFs passivos se diferem dos fundos de gestão ativa, em que o gestor tenta “bater” o desempenho do mercado, pelo fato de apresentarem taxas de administração mais baixas. Como a gestão desses fundos demanda menos atenção de seus gestores (gestão passiva), os custos com taxas costumam ser mais baixos.
VANTAGENS DOS ETFs
1. Facilidade para investir
Mesmo que os ETFs estejam em ambiente de Bolsa, fazer esse tipo de investimento é muito simples, já que, ao invés de selecionar diferentes ações, você só precisará escolher um único ativo (o ETF), o qual acredita fazer mais sentido em sua carteira.
A tarefa de selecionar o ativo fica ainda mais complicada quando se trata de mercados globais, de forma que os ETFs que replicam índices globais representam uma enorme facilidade para o investidor.
2. Baixo investimento mínimo
De fato, o investimento em ETF pode ser considerado acessível e com um valor de aporte mínimo relativamente baixo. No caso do XINA11, o lote mínimo de compra é de uma unidade, custando cerca de R$ 10.
3. Baixa Taxa de Administração
Como mencionamos anteriormente, os ETFs apresentam uma taxa de administração mais baixa, se comparados aos fundos de gestão ativa, representam uma alternativa “barata” para o investidor que queira acessar mercados globais, como no caso do XINA11.
XINA11: acompanhando o índice de ações da China
O XINA11 acompanha o índice MSCI China, que é composto por empresas chinesas de grande e médio porte listadas em todos os mercados incluindo China A-shares, B shares, H-shares, Red Chips, P chips, e listagens estrangeiras como por exemplo ADRs no NYSE.
O índice tem mais de 700 empresas que representam cerca de 85% do universo de empresas chinesas de capital aberto com uma capitalização total de mais de USD$2,7 trilhões. O setor de maior peso é o de Consumo Discricionário representando mais de 30% do índice, seguido de Serviços de Telecomunicações com peso de cerca de 20% do índice. Em seguida, vem os setores financeiro e de saúde. As 3 empresas com maior participação no índice são: (i) o Alibaba Group, (ii) a Tencent Holdings e (iii) a Meituan Diaping.
• O Alibaba Group é conhecido no ocidente como a Amazon da China, porém com maior relevância no mercado interno e diversos ramos de negócios incluindo varejo online, meios de pagamentos, tecnologia de nuvem, mídia digital e entretenimento. Com vendas superiores a USD$1 trilhão por ano a empresa tem valor de mercado superior a USD$780 bilhões.
• A Tencent Holdings é uma holding de tecnologia que atua em diversos ramos como mídia sociais (incluindo o aplicativo WeChat), música, portais de internet, comércio eletrônico, jogos eletrônicos, serviços de internet, sistemas de pagamentos, entretenimento, inteligência artificial e soluções tecnológicas. A Tencent Holdings tem um valor de mercado de mais de USD$600 bilhões.
• A terceira empresa com maior peso no MSCI China é a Meituan Dianping, empresa que opera uma plataforma online de serviços e produtos locais, criando promoções diárias que incluem serviços de entretenimento, restaurantes, delivery entre outros. A empresa tem valor de mercado de mais de USD$150 bilhões.
O XINA11 apresenta as seguintes características gerais:
- Taxa de Administração: 0,30% ao ano
- Gestor: XP Asset Management
- Administrador / Custodiante: Banco BNP Paribas
- Formador de Mercado: Credit Suisse
- Público-Alvo: Investidores em geral
- Lote mínimo: 1 cota
O que podemos aprender com a China?
A China, além de já ser a segunda maior economia do mundo – devendo se tornar a primeira até 2030, segundo o FMI – possui influência sobre um número cada vez maior de países. Para se ter uma ideia, a China é o maior parceiro comercial de mais de 120 países e um deles é o Brasil. 34% das nossas exportações em 2020 foram para a China.
Além disso, o país continua crescendo. De 2017 a 2019, a China correspondeu a 35% do crescimento global e, em 2020, mesmo com os estragos causados pela pandemia da Covid-19, será um dos poucos países do mundo a ter crescimento positivo.